segunda-feira, 3 de março de 2014

CARNAVAL: A CARNALIDADE AFLORADA EM TRÊS DIAS DE FOLIA Aproximadamente nos anos 600 a.C, surgiu na Grécia uma festividade onde os gregos realizam cultos para agradecer os deuses pela colheita e por ter lhes dado um solo fértil. Assim surgiu o carnaval, palavra que tem sua origem no latim “carnes valles” literalmente traduzida por prazeres da carne, “carnes =carne e valles= prazeres”, ou ainda adeus a carne como muitos estudiosos denominam. Destas duas expressões latinas surge a palavra “carnaval”. Na Roma antiga a festividade carnavalesca se comemoravam por sete dias nas ruas praças e residências, que além de comida e bebida, o ponto alto desta festa era a busca dos prazeres carnais. No período da Renascença, o carnaval era marcado por bailes de máscaras fantasias, e carros alegóricos, modelo copiado pelo carnaval brasileiro. Já no Brasil, as marchinhas carnavalescas cantadas nos clubes fechados onde as máscaras eram unanimidades,deram lugar ao carnaval de ruas com seus desfiles e suas imponentes fantasias e carros alegóricos, atraindo milhões de pessoas de todo o mundo. No século XI a Igreja Católica implanta a Semana Santa, período que antecede a quaresma, ou quarenta dias de “purificação” dos prazeres extravasados nos dias de folia carnavalesca, que se inicia na quarta feira de cinzas com seu término na sexta-feira santa. São quarenta dias (sem contar os domingos) e quarenta e seis dias (com domingos inclusos), onde são separados para orações, penitências e conversões. Uma pergunta que não quer se calar: Conversão de que? Se no próximo ano os prazeres carnais se repetem na mesma intensidade. Conversão é uma mudança de rumo, e quando se toma a decisão de mudar, ela tende a se tornar definitiva. Não é o que ocorre nesta situação. As pessoas se penitenciam durante a quaresma e no ano seguinte a carnalidade se repete, deixando muitas vezes famílias inteiras chorando amargamente, ou pela perda de um ente querido, ou pela destruição de jovens que se enveredam pelo vício ou prostituição, embalados pelos prazeres carnais que esta festa proporciona. Nós como Igreja do Senhor, temos a obrigação de proclamar em alto e bom som: JESUS! ABRE OS OLHOS DESTE POVO PRA ELES POSSAM VER, QUE O SENHOR É O ÚNICO DIGNO DE ADORAÇÃO E LOUVOR!